“Um bom espião pode significar a diferença entre a vitória e a derrota em guerra.“
Um espião pode passar dados como: força real do exército inimigo, seu poder de fogo, o tamanho do seu suprimento de armas, combustível, água, alimentos etc., de um lado para o outro.
Ao contrário do que se pensa a espionagem naquela época não tinha todo aquele glamour de Bond. Espiões eram discretos e também não trabalhavam sozinhos, para cada agente secreto infiltrado em algum país, milhares de funcionários públicos anônimos coletavam informações na imprensa internacional, nos relatórios de embaixada e consulados.
Até o final da Primeira Guerra Mundial (1918) os serviços secretos, quando existentes, eram precários e eram mais “Agências de Intrigas“ com trabalhos voluntários. Os Estados Unidos não tinham uma agência central de informações; França e a Grã-Bretanha estavam “interditadas” por causa de escândalos políticos; o russo despencava sob o impacto combinado da guerra, e da agitação comunista; o serviço alemão era relativamente bom, mas era desprezado pelos generais prussianos. Por causa dessa precariedade nenhuma agência pode perceber o poder do exército alemão, o tamanho da agitação comunista na Rússia, a decadência do Império Otomano, e a conseqüente situação explosiva nos Bálcãs.
Mas também no início da Segunda Guerra seus serviços foram subestimados. Um exemplo disso seria que, as vésperas da Segunda Guerra Mundial, Joseph Stalin não acreditou em uma informação de um de seus espiões, que dizia o dia e a hora com precisão em que Adolf Hitler iniciaria a invasão da União Soviética. Outro exemplo seria quando o presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt não deu crédito às informações que seus espiões tinham de que o Japão se preparava para atacar Pearl Harbor. Esses indicavam que os estados teriam que criar e aperfeiçoar seus serviços secretos.