Os tempos da Guerra Fria foram também tempos de espionagem e contra-espionagem. No bloco capitalista destacou-se a CIA-Central Intelligence Agency (Agência Central de Inteligência), dos Estados Unidos. "Inteligência" tem a ver com "informação", que é a coisa mais valiosa para um espião. Os agentes da CIA respondem diretamente ao presidente dos Estados Unidos. Além de espionar seus adversários, os agentes da CIA também participam na organização de golpes de Estado que instalaram ditaduras militares em vários países da América Latina, como, por exemplo, na Guatemala, em 1954. É por isso que muitos historiadores afirmam que o governo dos Estados Unidos se especializou em defender a democracia apenas "dentro de casa". Do lado do bloco socialista, quem dominava era a KGB - iniciais de Comitê de Segurança do Estado, em russo. Além de espionar os países do bloco capitalista, a KGB era encarregada de reprimir qualquer oposição ao governo de Moscou, tanto na União Soviética quanto nos países sob sua influência.
Os americanos utilizavam aviões para espionagem de locais determinados perigosos. Um desses aviões era o U-2, um jato pintado de preto, com asas longas e estreitas que ajudam a percorrer o ar rarefeito. O modelo opera duas vezes mais alto que um jato comercial de passageiros, e permite que pilotos vejam coisas como a curvatura da Terra. Esses jatos ajudaram os EUA a descobrir planos navais e aéreos dos soviéticos.
O avião de espionagem americano U-2, um aparelho construído para operar em altitudes elevadas que esteve envolvido em muitos dos momentos de maior suspense da Guerra Fria.
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